MOSTRA
O Programa Nascente apresenta os selecionados em Artes Visuais, Design e Audiovisual, além dos finalistas de Artes Cênicas
O Programa Nascente apresenta os selecionados em Artes Visuais, Design e Audiovisual, além dos finalistas de Artes Cênicas
Em sua 20ª edição, o Programa Nascente, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, apresenta os trabalhos finalistas, trazendo a público o talento de estudantes da Universidade. Nesta semana, ganham espaço dois espetáculos teatrais na Faculdade de Medicina: Momento(s) de Silêncio, com estudantes das Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, que concorrem na categoria Interpretação de Grupo, com a proposta de uma partitura coreográfica a partir do cotidiano sugerido por cada um dos atores/dançarinos; e Deserto – Poema Cênico de Um Único Ato Dividido em Seis Encontros, de Amarildo Alves Felix Catharina, que concorre em Dramaturgia com um texto que trata do reencontro e da memória.
Além disso, a mostra “Visualidade Nascente”, que acaba de ser inaugurada no Centro Universitário Maria Antonia, reúne obras de arte em diversos suportes, projetos gráficos e roteiros. São 13 finalistas em Artes Visuais, que mostram suas pinturas, desenhos, fotografias, instalações e até performance. Em pintura estão a Série Ruídos, de Nara Mitiru de Tani e Isoda, trabalhos com sobreposições de cores, que a cada nova camada de tinta ressignifica e modifica a anterior; Mariano, de Júlia de Luca, em que explora os materiais, suas possibilidades técnicas e limitações; a Série de Pinturas em Encáustica, de Helena Sá Motta, uma série de pinturas em encáustica (ou cera quente pigmentada com resina Damar), guache e carvão sobre compensado de madeira; e a série Before, de Alam da Silva Lima, criada a partir de fotografias retiradas das categorias before/after dos sites de cirurgia estética.
O segmento Fotografia inclui O Aterro e o Vazamento de Luz, de Marina Zilbersztejn, um conjunto de seis fotografias que tem como ponto de partida uma viagem ao Rio de Janeiro; Mundo Negro, Deserto Crescente, de Pedro Andrada, com imagens que representam menos do que sugerem; a série “Gorlovka, 1951”, 2011, de Flávia Junqueira, com três ampliações de imagens feitas em um decadente Palácio da Cultura da era soviética, na Ucrânia; Como é… não estar mais aqui, de Alice Arida Moraes, com fotos de ambientes lúgubres e deteriorados; e a obra sem título de Júlia Coelho, que trabalha a ideia de monumentalizar objetos, dando a eles um significado escultórico.
O Estômago dos Bichos, de Yuri Machado de Azevedo Bossonaro, é uma série de dez desenhos em grafite, nanquim e lápis de cor, em que homens e animais se misturam. Tiago Gualberto Morais apresenta sua Árvore do Esquecimento, uma instalação em que 300 bulbos de vidro usados na fabricação de lâmpadas incandescentes são preenchidos com água e uma pequena fotocópia de retrato 3×4 a partir de documentos de identificação perdidos, lacrados e fixados no formato de três cachos, no teto. Felipe José Ferraro traz a instalação Agradável, criada a partir de seu interesse pela porcelana, que transita pela ideia de delicado, decorativo e kitsch. E, por fim, a performance Goma, de Kim Cavalcante.
Inovações no design – São cinco projetos. Projeto de Transporte Coletivo, criado por alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, é um veículo de transporte público médio que realiza trajeto entre os grandes terminais e o interior dos bairros, a partir das premissas do design thinking, ou seja, completamente centradas nos usuários; Projeto Colmeia, de Evandro Almeida e Érica Campanha, um objeto multifuncional em papelão, com propósito educativo, destinado a crianças entre 4 e 6 anos, com encaixes que formam a “colmeia”.
O segmento Fotografia inclui O Aterro e o Vazamento de Luz, de Marina Zilbersztejn, um conjunto de seis fotografias que tem como ponto de partida uma viagem ao Rio de Janeiro; Mundo Negro, Deserto Crescente, de Pedro Andrada, com imagens que representam menos do que sugerem; a série “Gorlovka, 1951”, 2011, de Flávia Junqueira, com três ampliações de imagens feitas em um decadente Palácio da Cultura da era soviética, na Ucrânia; Como é… não estar mais aqui, de Alice Arida Moraes, com fotos de ambientes lúgubres e deteriorados; e a obra sem título de Júlia Coelho, que trabalha a ideia de monumentalizar objetos, dando a eles um significado escultórico.
O Estômago dos Bichos, de Yuri Machado de Azevedo Bossonaro, é uma série de dez desenhos em grafite, nanquim e lápis de cor, em que homens e animais se misturam. Tiago Gualberto Morais apresenta sua Árvore do Esquecimento, uma instalação em que 300 bulbos de vidro usados na fabricação de lâmpadas incandescentes são preenchidos com água e uma pequena fotocópia de retrato 3×4 a partir de documentos de identificação perdidos, lacrados e fixados no formato de três cachos, no teto. Felipe José Ferraro traz a instalação Agradável, criada a partir de seu interesse pela porcelana, que transita pela ideia de delicado, decorativo e kitsch. E, por fim, a performance Goma, de Kim Cavalcante.
Inovações no design – São cinco projetos. Projeto de Transporte Coletivo, criado por alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, é um veículo de transporte público médio que realiza trajeto entre os grandes terminais e o interior dos bairros, a partir das premissas do design thinking, ou seja, completamente centradas nos usuários; Projeto Colmeia, de Evandro Almeida e Érica Campanha, um objeto multifuncional em papelão, com propósito educativo, destinado a crianças entre 4 e 6 anos, com encaixes que formam a “colmeia”.
A Cadeira Chá, de Hugo Chinaglia dos Santos, projetada para ambientes internos, totalmente em madeira e sem parafusos ou outros meios de fixação além de encaixes; e a Poltrona Arkhé, de Amanda Beatriz Paula de Carvalho, para fabricação industrial feita com madeira e tecido, transportada desmontada e de fácil montagem. Além do Projeto Expográfico 3ª FAU Mostra Projeto, de Leandro Leão Alves, que trabalha a relação entre o corpo e a leitura de projetos de arquitetura em exposição através do diálogo entre pranchas e maquetes, ou seja, suportes verticais e horizontais.
Também serão apresentados os três selecionados em Audiovisual: Pablo, de Vinícius Soares Alves Pereira e Caio Gonçalves de Oliveira Xavier, um curta sobre um garoto deficiente visual que tem medo do silêncio; Lua, de Ana Beatriz Hermanson Pomar, curta sobre uma menina de dez anos que acaba de perder sua mãe em um acidente; além de Mortalha, primeiro roteiro de Diego da Silva Lourenço, que oscila entre realidade e ficção, e se passa ao longo de um dia, em que pessoas têm suas vidas atravessadas pelo trágico espectro da morte.
Também serão apresentados os três selecionados em Audiovisual: Pablo, de Vinícius Soares Alves Pereira e Caio Gonçalves de Oliveira Xavier, um curta sobre um garoto deficiente visual que tem medo do silêncio; Lua, de Ana Beatriz Hermanson Pomar, curta sobre uma menina de dez anos que acaba de perder sua mãe em um acidente; além de Mortalha, primeiro roteiro de Diego da Silva Lourenço, que oscila entre realidade e ficção, e se passa ao longo de um dia, em que pessoas têm suas vidas atravessadas pelo trágico espectro da morte.
O 20º Programa Nascente apresenta os espetáculos Momento(s) de Silêncio e Deserto, respectivamente, na segunda e terça, às 19h, no Teatro da Faculdade de Medicina da USP (av. Dr. Arnaldo, 455); e a mostra “Visualidade Nascente” até 29 de julho, de terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, no saguão do Edifício Joaquim Nabuco do Centro Universitário Maria Antonia (r. Maria Antonia, 258). Mais informações pelo tel. 3091-3277. Entrada franca.
Matéria por Claúdia Costa, Jornal da USP
Matéria por Claúdia Costa, Jornal da USP
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